domingo, 22 de julho de 2012

O nó...

Em uma reunião de pais numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças. Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo...
Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. 


E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.




Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. 
Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.

Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a Linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. . .

quarta-feira, 28 de março de 2012

O prazer do Verdadeiro Cristão...

Os homens estão numa busca desenfreada pelo prazer, para isso não importa os meios. Tudo é válido para a satisfação pessoal. Em prol desse prazer, valores e princípios são deixados de lado, as pessoas e as coisas são meros objetos para alcançá-lo. O importante é ser feliz, satisfazer seus desejos, numa vida meramente egoísta.
Mas, do ponto de vista cristão, nenhum dos prazeres materiais satisfaz plenamente a alma humana. O vazio da existência continuará. A verdadeira satisfação, realização e sentido para a vida humana encontram-se em Cristo, na prática dos Seus ensinos.
O homem sem Cristo é incapaz de reconhecer esta demanda de sua alma. Por isto, ora se dedica com afinco à porção animal de sua vida, pensando que a vida se resume ao mundo dos sentidos. Em muitas ocasiões, entrega-se a prazeres mais sofisticados. Estes podem ser de natureza intelectual ou artística. Não importa. O fato é que muito embora possa viver sem reconhecer que seu espírito não encontra descanso enquanto não descansa em Deus, o homem não é capaz de matar inteiramente o anelo mais básico de sua alma. Este desejo eterno relaciona-se com a necessidade visceral de ter um objeto perfeito de contemplação. Ou seja algo que, ao mesmo tempo, satisfaça e experimente a certeza de que está diante do que não se exaure jamais.
O cristão sabe tanto qual a sua origem quanto seu destino. Não ignora que foi criado por Deus e para Deus, e, por isso, tem ciência de que não encontra descanso enquanto não descansa em Deus. Sendo assim, vive em busca da satisfação proveniente da chamada visão santificada.
O que é essencialmente cristão na vida de um homem é o laço estreito com a pessoa de Cristo. O verdadeiro cristão anela por uma vida de intimidade com Cristo. O apóstolo Paulo revela este desejo em sua epístola aos gálatas: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”
Por que estar com Cristo é tão essencial assim para o cristão? O cristão é alguém que não ousa se aproximar de Deus sem Cristo. Foi em Cristo que o cristão perdeu a fobia de Deus. Tudo o que ele vê em Cristo o comove. Em Cristo o cristão pode encontrar plena satisfação para o grave problema do pecado. E esta satisfação é profundamente reveladora dos atributos de Deus. A harmonia existente entre o Cristo-Cordeiro e o Cristo-Leão fascina o verdadeiro cristão.
Estar com Cristo é estar na companhia do mais excelente objeto de contemplação do espírito humano. Nele o homem contempla toda a harmonia dos atributos perfeitos de Deus. Porém há algo mais, pois embora contemplar o que é excelente por si só já se constitua em prazer infinito, apreciar o que é perfeito, que elegeu como objeto de seu amor aquele que extasiado o contempla, é a plenitude da alegria da alma, que experimentou a regeneração em Cristo.
Podemos compreender, deste modo, porque somente os verdadeiros cristãos podem ter este prazer. Este deleite é de natureza moral. Resulta do amor por aquilo que é santo. E, não apenas isto, mas de igual modo o amor pelo que é santo, acompanhado da gratidão pela redenção.
Onde está seu prazer? Se quer ser plenamente satisfeito, renda-se completamente ao amor de Deus manifestado na pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo. Somente Ele lhe dará o verdadeiro sentido da existência e preencherá por completo seu ser.

Fonte- Reflexão e Vida

terça-feira, 6 de março de 2012

Como fortalecer a família

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.


O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmente.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outras muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.

Extraído de Preacher’s Kids
 
Fonte: Pra Casa não Cair

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Os Dez Mandamentos do Casal Feliz

          
  
  •                                             Fonte - Capelania Voluntária Internacional