Um bebê abortado deliberadamente em hospital, o qual havia sido declarado como morto pelos médicos da cidade de Foshan, China, chorou quando estava para ser cremado, mas morreu mais tarde depois que os médicos se recusaram a tratá-lo.
Um funcionário no necrotério da Funerária Nanhai ficou espantado com um choro vindo de uma caixa, cuja etiqueta dizia “lixo hospitalar”, que ele estava para enfiar no incinerador. Ele abriu a caixa e encontrou o bebê se movimentando, mas se sufocando por causa de um pouco de lã de algodão na boca, noticiou o jornal local Information Times.
Depois que o funcionário limpou-lhe a boca, o bebê bocejou e respirou normalmente. Ele foi levado de volta às pressas ao Hospital Guanyao, que havia tentado abortá-lo no começo daquele dia; mas os médicos do hospital o ignoraram e o deixaram no corredor para morrer.
Ele foi confirmado como morto mais tarde no dia e devolvido à funerária para cremação. No entanto, os funcionários colocaram o corpo num refrigerador até que ocorram mais investigações.
Liu Sanhong, uma autoridade do hospital, disse para o jornal Shanghai Daily que a equipe checou o bebê durante uma hora para se certificar de que ele estava morto. Liu não quis comentar se os médicos haviam tentado salvar ou não a vida do bebê.
Um dos responsáveis pela funerária disse para o Information Times que ele fez um vídeo do bebê, que tinha sete meses de gestação, para provar que ele estava vivo quando foi descoberto no crematório.
Depois disso, a reportagem disse que todos os funcionários na funerária haviam recebido ordem de não falar sobre o incidente.
No começo deste ano, o modo cruel e insensível com que o hospital ligado à Universidade Médica de Jining tratava os corpos de bebês abortados provocou revolta.
Em 31 de março, 21 corpos de bebês foram encontrados jogados fora no rio Guangfu a leste da Cidade de Jining, na China.
Os corpos, alguns com fraldas, alguns em sacos plásticos marcados como “lixo hospitalar”, foram encontrados debaixo de uma ponte por um homem que estava pescando.
Reportagens indicam que a maioria dos bebês mortos era do sexo feminino que haviam sido abandonados para morrer ou haviam sido deliberadamente abortados e jogados fora porque os pais queriam manter a opção aberta para um menino dentro do sistema coercivo de um único filho na China.
Embora organizações de direitos humanos e especialistas internacionais de controle populacional tenham denunciado o aborto de seleção sexual e infanticídio de meninas em grande escala na China, a agência de notícias estatal Xinhua culpou o incidente em “costumes locais e falta de regulamentos”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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