Fala-se muito em pedofilia, em nossos dias. Mas os pais precisam tomar cuidado também com a efebofilia, abuso sexual perpetrado contra adolescentes. O termo, não muito usual — gr. éphébos, “adolescente”, “rapaz que chegou à puberdade”; e gr. phílos, “amigo”, “querido”, “que agrada” —, designa a compulsão por relações sexuais com adolescentes.
Pelo que tenho lido em livros, revistas e jornais, ambas as formas de abuso contra menores ocorrem em grande escala no mundo, a despeito de a pedofilia ser mais noticiada, sobretudo por envolver sacerdotes da Igreja Romana. Contudo, de acordo com o Vaticano, das três mil ocorrências de abuso dos padres contra menores, 90% delas foram praticadas contra adolescentes.
O Vaticano tem atribuído esse gravíssimo desvio dos sacerdotes à prática homossexual, e não ao celibato. Isso porque a efebofilia pode envolver, de certa forma, atração recíproca, sentimentos, diferentemente da pedofilia, em que a criança, completamente inocente, é iludida, enganada ou forçada.
Não descarto que o celibato e o homossexualismo sejam causas do terrível crime e pecado da efebofilia praticada por sacerdotes romanistas. Entretanto, há outros fatores que não podem ser desprezados, como possessão ou influência diabólica e a psicopatia, pelas quais marmanjos são levados a abusarem de adolescentes e também de crianças.
Em outras palavras, um padre homossexual pode vir a ter a tendência de abusar de adolescentes e crianças. Mas há pessoas que não são nem padres, nem homossexuais, nem celibatárias que estão abusando de menores... Nesses últimos dias, lamentavelmente, tem aumentado os casos de pastores — falsos obreiros, é claro — que abusam de filhos adolescentes dos membros das suas igrejas.
Os pais geralmente se preocupam em proteger as crianças. É preciso também ter cuidado com os adolescentes. Recentemente, no Rio de Janeiro, tornou-se público pela imprensa o caso um “pastor” que abusava das filhas adolescentes dos membros. É claro que devemos ter todo o cuidado com os infantes, vítimas indefesas, em razão de poderem ser facilmente enganados e atraídos por monstros disfarçados de obreiros (1 Co 5.11), mediante doces, brinquedos, etc. Entretanto, deixo aqui este alerta para os pais, a fim de que atentem também para o perigo da efebofilia.
Como pais, temos a tendência de vigiar tudo o que as crianças fazem, porém costumamos deixar os adolescentes à vontade, sobretudo no computador. Não permitam que seus filhos adolescentes se tranquem durante horas no quarto. Eles podem estar conversando pela Internet com perigosos maníacos, que se mostram gentis, fazem elogios, demonstram ser amigos leais, dizem-se pastores, conselheiros, mas possuem intenções efebófilas.
Por Ciro Sanches Zibordi
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