quinta-feira, 17 de junho de 2010

Segundo pesquisa, índice de lesbianismo está ligado a estrutura familiar


O Conselho de Pesquisa da Família (CPF) divulgou um novo relatório analítico na quinta-feira que indica que as mulheres que não cresceram com sua mãe e pai biológicos têm muito mais probabilidade de se envolverem em conduta de lesbianismo como adultas do que as mulheres que cresceram numa família intacta.
“Essa pesquisa mina ainda mais a alegação de que a homossexualidade tem em grande parte origem genética ou biológica”, declarou o Dr. Patrick F. Fagan, diretor do Instituto de Pesquisa  do Casamento e Religião (IPCR) do CPF, e co-autor do estudo. “É evidente que fatores sociais têm um impacto importante na possibilidade de uma mulher escolher se envolver em relacionamentos lésbicos”.
O estudo foi baseado em dados de 2002 com relação a 7.643 mulheres entre as idades de 14 e 44, extraídos da Pesquisa Nacional de Crescimento da Família conduzida pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. A avaliação dos dados foi conduzida por Fagan e pelo Dr. Paul Sullins, do Departamento de Sociologia da Universidade Católica da América.
Mulheres que cresceram em lares em que seu pai biológico estava ausente tinham probabilidade três vezes maior de terem tido parceiras lésbicas no ano anterior à pesquisa do que mulheres que cresceram com seu pai biológico.
“A teoria clássica e as pesquisas iniciais focalizavam no papel importante que a ligação à mãe desempenha no desenvolvimento sexual das crianças”, disse Fagan. “Entretanto, estes dados parecem indicar que o pai também desempenha um papel crucial no desenvolvimento sexual de sua filha. Com a contínua desestruturação da família, é razoável predizer um aumento em conduta lésbica entre as mulheres. Dificuldades no desenvolvimento da identificação sexual com a mãe aumentarão onde há uma desestruturação de ligação entre pai e mãe”, concluiu Fagan.
O relatório também examinou a correlação entre a atual participação religiosa e conduta homossexual. Mulheres que nunca freqüentam cultos tinham semelhantemente probabilidade três vezes maior de terem relacionamentos lésbicos do que mulheres que freqüentam cultos semanalmente.
Quando ambos fatores (estrutura de família na infância e atual participação religiosa) eram combinados, o estudo revelou que só 2,1 por cento das mulheres de uma família intacta que adora a Deus semanalmente tinham tido uma parceira lésbica no ano passado, enquanto mulheres de uma família não intacta que nunca adora a Deus tinham uma probabilidade quatro e meia maior de terem tido uma parceira (9,5 por cento).
FONTE - Julio Severo/ Escritura  em Foco

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