quarta-feira, 7 de julho de 2010

Aprendendo com o silêncio de Deus


Na jornada da vida cristã, sabemos que sempre vamos enfrentar obstáculos, dificuldades, provações, tentações e outras mais que acabam contribuindo para o nosso próprio crescimento (Jo 16:33).
Como todo cristão verdadeiro – não de nome ou hereditariedade – sabe que os problemas dessa vida, sempre serão superados na pessoa de Jesus Cristo, mesmo que eles pareçam invencíveis.
Quando olhamos para a vida de Jó, além das suas qualidades como cidadão e homem de Deus (Jó 1:1,8), também encontramos nele, um exemplo louvável de convicção, fé e esperança (Jó 13:15) . Jó transmite uma personalidade caracterizada pelo ser, não pelo ter (Jó 2:10). Ele perde seus bens, ainda mantém sua convicção. Perde seus filhos, e ainda permanece fiel. Jó perde a sua própria saúde, mas guarda esperança. Jó sofreu um grande impacto ao ver que já não podia mais contar com sua esposa, mas mesmo assim a sua fé não é abalada (Jó 1:21).
A história de Jó ao ser lida com espiritualidade e fé, nos traz esperança e motivação para vencer qualquer peleja da vida. Mas se olharmos bem a fundo no livro, veremos que Jó enfrentou um dos maiores dilemas das aflições da vida. O silêncio de Deus (Jó 31:35).
Quantos já não passaram por esse momento angustiante? Adversidades, problemas um atrás do outro, tudo dando errado, e quando pedimos uma resposta do céu, ela não vem. Parece que estamos sozinhos, achamos que Deus não se importa conosco, e não sabemos como agir diante de tudo isso. Neste momento enfrentamos o silêncio de Deus em nossa vida.
Como na vida de Jó e também em nossas vidas, o silêncio de Deus permite que nos tornemos melhores do que antes da dificuldade. Pessoas mais maduras, mais crentes, com um testemunho de experiência em Deus, como descreveu Jó (42:3-5).
O silêncio de Deus em nossas vidas, também traz experiências que nos servem como exemplos, para entendemos a posição do nosso Deus, quando ficamos em silêncio, não falando com Ele e nem o ouvindo. Muitos definem oração como central de atendimento ao consumidor, buscando falar com Deus – ou melhor, falar para Deus – sobre suas necessidades, anseios, dúvidas, expectativas e qualquer outra coisa proveniente do seu ego. Muitos não veem oração como diálogo com o Todo Poderoso. Apenas lançam suas ansiedades sobre Ele, mas não tem um só minuto de diálogo para ouvi-lo. Mas ainda existem alguns piores, que há muito tempo silenciaram com Deus, já não falam com Ele mais, dizem ser a imagem do Criador, mas esse Criador já não ouve a voz da sua criatura a um bom tempo.
Se você, como Jó, já experimentou o silêncio de Deus em sua vida, e soube quão terrível é essa solidão. Não de as costas para o seu Criador, silenciando com ele. Pois ele quando se cala, é porque está trabalhando pela sua vida, e não por rejeição a você. Faça da oração, o momento mais agradável do seu ser. Chore, silencie por alguns minutos e ouça o que Ele tem a dizer, desabafe, faça sua lamentação, reclame, peça, e nunca de deixe de adorá-lo.
O mais importante de tudo isso. Nunca fique em silêncio para Deus. Ele quer sempre ouvir sua voz.
Por Luciano Vieira- Escritura em Foco

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